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Bitcoin cai para menos de US$ 113 mil e varejo busca vender

Os traders de criptomoedas estão enfrentando um momento de incerteza. Recentemente, o Bitcoin não conseguiu se recuperar de uma queda e caiu para menos de US$ 113.000, marcando sua mínima em 17 dias. Esse cenário tem deixado muitos investidores preocupados, como nota a análise da empresa Santiment, que observou uma mudança drástica no ânimo dos traders de varejo.

Na última quarta-feira, a Santiment destacou que a atitude pessimista dos investidores nas redes sociais é semelhante à que vimos em junho, quando as tensões no Oriente Médio causaram uma onda de vendas. Esse clima de medo, por outro lado, pode ser um sinal positivo para quem está de olho em ótimas oportunidades, especialmente quando a ansiedade do mercado atinge seu pico.

Além disso, os traders de curto prazo estão mais propensos a agir por impulso, vendendo suas criptos em pânico ou aproveitando pequenos lucros. Esse comportamento é bem diferente dos investidores que mantêm suas posições a longo prazo, conhecidos como “mãos de diamante”. A Santiment aponta que essas vendas apressadas podem ser um sinal de que uma recuperação é iminente.

Bitcoin e a Zona de Suporte

O Bitcoin (BTC) caiu para US$ 112.656 nas últimas negociações da terça-feira, de acordo com a TradingView. Esse foi o menor preço desde o dia 3 de agosto, quando começou a se aproximar de níveis de suporte em torno de US$ 112.000. Essa queda representa uma desvalorização de cerca de 8,5% em relação ao seu pico na semana passada, que superou os US$ 124.000. Para completar, a capitalização total do mercado de criptomoedas também perdeu força, indo para menos de US$ 4 trilhões, o que não acontecia há duas semanas.

O Índice de Medo e Ganância do Bitcoin caiu para a faixa de “Medo”, com uma pontuação de 44 de 100 — o nível mais baixo desde o fim de junho. Isso leva a crer que, em tempos de incerteza, muitos investidores tendem a agir de acordo com as emoções.

O Que a História Pode Nos Ensinar?

Correções em ciclos de alta não são algo incomum e fazem parte do normal. Esses recuos, que muitas vezes são chamados de “armadilhas de urso”, aconteceram em momentos similares em ciclos passados. Por exemplo, em 2017, o Bitcoin sofreu uma correção de 36% em setembro, mas recuperou-se rapidamente e alcançou novos picos nos meses seguintes. Um padrão semelhante ocorreu em setembro de 2021, com uma correção de 23% antes de atingir novos recordes ainda naquele ano.

Se a história se repetir e o mercado passar por uma correção profunda em 2025, poderíamos ver o Bitcoin recuando até US$ 90.000 no próximo mês, antes que se inicie outra onda de altas. Acompanhar esses movimentos é essencial para quem deseja investir e entender as nuances do mercado de criptomoedas.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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